Esse é o livro de Abril. Aqui, de novo, tenho que agradecer
a indicação da minha “personal“ consultora literária, a Silma.
Ela me falou, entusiasmada, sobre esse livro que estava
lendo, que tinha comprado na Amazon pq estava lendo o original em inglês,
Wonder, etc, etc, etc.... Mas, avisou logo que era literatura “infanto juvenil”
(LIJ), como se isso fosse um empecilho. Não é, pq as vezes a gente precisa de
um refresco, de receber as coisas de forma mais direta, sem tanto meandro e
viravolta. E, para mim, a LIJ é assim, e isso não é desvantagem.
Então, vamos ao livro. August Pullman é um garoto comum de
11 anos, que nasceu com uma dessas síndromes, que acontecem para uma pessoa
dentre zilhões. No caso dele, foram duas síndromes. A consequência disso é que o rosto dele é totalmente
deformado. Até a quarta série, August (Auggie) estudou com sua mãe, Isabel, em
casa. No quinto ano, a família resolve que está na hora de Auggie conviver com
outras crianças e ter uma vida mais normal, indo à escola, participando das
atividades, trabalhos e coisas afins.
A princípio, Auggie é totalmente contra a ideia. Apesar da
pouca idade, ele já percebeu o quanto a humanidade pode ser cruel, e dura, com
aqueles que estão fora dos padrões pré estabelecidos e convencionais.
Na escola, August encontra outras crianças, algumas mais
abertas a conviver com uma aberração, outras mais refratárias e com medo. Lá,
ele vai viver uma gama enorme de sentimentos e consegue fazer algumas amizades.
O livro é educativo e inspirador e faz a gente (re) pensar
algumas coisas e comportamentos.
Sempre é bom, a gente ver uma situação pelo outro lado e
isso acontece, pq a gente consegue vivenciar as coisas, através dos olhos de
August.Recomendo.
Bonus Track : Antes de o “Extraordinário” me cair nas mãos,
eu estava lendo, “Chabadabada”, do Xico Sá. Crônicas divertidas, irônicas,
irreverentes, deliciosas. O foco são as
mulheres e o fascínio que elas exercem sobre o autor. E aí se incluem muitas
coisas do universo feminino, além de
DR’s, TPM’s, dores de amores, dúvidas existenciais e afins.... Coisas do
“macho Jurubeba e da mulher que se acha”.... :)
Uma grande leitura.
Beijos