sexta-feira, 29 de abril de 2016

"Sobreviver não é o bastante..."



Bem que eu queria não falar nada, mas deu não ó, foi mais forte que eu.
Lá se vem mimimi...
Estou tentando participar de um grupo de leitura presencial, um pessoal  legal, que se reúne na Livraria Cultura, na última terça de cada mês, com livros da editora Intrínseca. A mediadora é a Alba, uma fofa, linda, cheia de energia e criatividade.

Digo, estou tentando, pq só fui à primeira reunião, em Março,  quando descobri o grupo, e exatamente quando a discussão girava em torno do blockbuster da minha queridinha Jojo Moyes, “Como eu era antes de vc”. Fui e A-DO-REI, não vou mentir.
Muita gente jovem, o que é uma alegria, que faz a gente ver o mundo com outros olhos, e sentir as coisas de outro jeito e ficar aberto às novidades. Isso, na minha concepção é uma forma de se manter jovem eternamente. Bem, deixando as filosofias de para-choque de caminhão de lado, vamos ao que interessa, o livro que eles sugeriram para Abril.
Era “Estação Onze”, de Emily St. John lMandel, uma distopia....
Oi?? Como?? Nunca ouvi falar de tal livro e nem de tal autora, e uma distopia me dá brotoejas, tosse e rouquidão. Eita,eita,eita !!! Correr ou encarar ??? Encarar, claro, pq tem negócio de “ui,ui,ui, lá vem o bicho,não,  que o bicho aqui sou eu...”
Lá se vai eu, atrás do danado. Comecei a ler assim devagarzinho, cheia de medos e ideias preconcebidas, entremeado com os outros dois de outros projetos (sempre leio três ao mesmo tempo pra dar uma movimentada), e aí.... bomba,bomba,bomba...
Fui fisgada, inexoralvemente (adoro essa palavra), pela ideia, simples pra xuxu, pela história bem contada, pelos personagens bem construídos, pela meta história, pq tem uma história dentro da outra, e, quando me dei conta que tinha aqueles entremeios de história correndo no paralelo que vão se encontrar num infinito, bem ali, PIREI NA BATATINHA, pq eu adoro esse tipo de coisa.
Gente, muito legal... em linha gerais, sem spoiler, que eu sou doida, mas num sou louca, o mundo como a gente conhece, se acaba numa, pasmem senhores,  epidemia de gripe !!! sim, isso mesmo, gripe. Rapidamente as coisas se deterioram, as pessoas morrem, e a civilização como a gente conhece, desmorona. Claro que existem os sobreviventes, e a forma como esses sobreviventes vão seguir em frente é que o legal. Montam uma caravana itinerante que vai, de cidade em cidade (ou o que restou delas) tocando música clássica e representando Shakespeare. Por quê ??? Porquê, “sobreviver não é o bastante”....  Caraca, moleque !!!!!

Serviu para eu finalizar essa besteira de dizer que não gosto de distopias. Na realidade, eu tenho é medo. Pq tem umas, como esse livro, em que tudo é factível, pode normalmente acontecer e isso assusta pra caramba. Outro dia mesmo, nós, mundo, enfrentamos epidemia de SARS, de H1N1, Gripe Suína, Ebola e similares... Assustador realmente. E ver que todo o verniz e educação vão embora quando se trata de simplesmente ter o que comer no outro dia. Aquele lance lá de o “homem ser o lobo do próprio homem”, celebrizada pelo Thomas Hobbes,filósofo inglês.
Fiquei penalizada pq não pude ir pra reunião de discussão, seria muito enriquecedora e animada, tenho certeza....
Mas, a vida é assim e  bola pra frente.

Me informei com a Alba e ela me disse que o livro de Maio é “Simon vs a agenda do Homo Sapiens” de  Becky Albertalli, ficção.
Oi?? Como??

P.S – Já baixei o pdf.... JJ


terça-feira, 19 de abril de 2016

Vida, a gente inventa...




 
 
Nada melhor que juntar várias coisas boas.
O desafio da Zarza esse mês pedia que seguíssemos o mood board abaixo, em homenagem ao Outono.
 
E mais duas peças Zarza.
Adoro o Outono, acho uma estação inspiradora, de mudança, transformação e amadurecimento
No amigo secreto de Páscoa, ganhei uma canequinha da minha amiga Yó, com essa frase inspiradora, que tem tudo a ver com o Outono,
Resolvi fazer uma placa para colocar na porta do meu scrapcanto.
Usei uma placa de papelão de mala. Colei várias páginas de papel jornal amarelado, de um livro bem velhinho
Quando secou, passei uma mão de gesso acrílico, e colei uns pedaços, rasgados na mão mesmo, de um papel da Prima. Aí, usei uma máscara de tijolos com massa modeladora.
Para as frases, usei uma faca fofa da Sizzix, e montei as palavras, que foram coladas letra por letra..
Para completar, usei uma mini cartela de letras,
As peças Zarza são o relógio de algibeira, que eu acho uma coisinha fofa,  e um balão. Tudo pra reforçar a ideia de sonhos e passagem do tempo.
Fora isso, umas flores de papel, recortadas num furador, com miolo de bailarina e pérola.
Mais detalhes  ....

 
 
Meta, a gente busca
 Caminho, a gente acha
Desafio, a gente enfrenta
Vida, a gente inventa
Saudade, a gente mata
Sonho, a gente realiza, 
 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Leitura Inesquecível 2016 #Março


E o verão já foi... não digo que vai deixar saudades, pq quem é que aguenta esse calor da gota serena, pelamordi ????
A leitura de Março foi produtiva embora menos que a de Fevereiro.
Se tem uma coisa que eu aprendi a respeitar, participando desses grupos de leitura, foi a minha vontade de ler, e o meu ritmo. Não adianta correr, não adianta desespero, afinal, ler é pra ser feliz, não estou participando de nenhuma corrida. Das milhares de indicações quase diárias, se é uma série ou coisa parecida, eu leio um e vejo se me encanta. Se encantou, eu encaixo para ler o restante, senão, dou por visto e vamos em frente que minha lista “ruge”. A única exceção até agora, é a série “Mortal” da Nora Roberts, disfarçada de J.D.Robb.  Essa, eu encaixo um aqui e ali, e me delicio com as aventuras e peripécias da tenente Eve Dallas e seu namorado/noivo e talvez marido, Roarke (parei no 3, Eternidade Mortal, que terminou com Eve caminhando para o altar....)

Aí em Março, foi “O amante Japonês” da Isabel Allende, que atendeu o PTQLM (Tem que ler mesmo?) bimestre 02 – Ásia, e o ENERDM (#EsquecidosnaEstanteRDM).
Livro muito bom, uma mistura certeira de romance, fatos reais e drama, tudo temperado com o toque de fantasia da Isabel. Adorei.

Depois foi o “Eternidade Mortal” da J.D.Robb, pelos motivos descritos acima. Adorei !!
“Tua” foi uma grata surpresa, uma autora argentina que eu não conhecia, uma história policial envolvente, cheia de meandros e mistérios, com idas e vindas, como eu gosto. Esse foi sugestão da Chris, do grupo Ciranda de Livros, aqui de Fortaleza.

Em “O diário secreto de Lizzie Bennet”, a autora Kate Rorick, faz uma releitura atualizada do “Orgulho e Preconceito” da Jane Austen. É leve, divertido, envolvente e encantador. Gostei tanto, que vou dar um jeito de encaixar por aí, “O diário de Mr. Darcy”.
Esses foram os livros de Março, e com esses a gente fecha o verão.

Os do Outono já estão mais ou menos definidos, mas aí é outro post.....
Inté...