Olá pessoas...
No final de agosto eu saí de férias do trabalho. Na primeira
semana, viajei ali pra Sampa, rapidinho,
e, nas restantes, estava engajada
na festinha de 3 anos do Miguel e, em aproveitar os dois pequerruchos. O tempo
passa rápido, “escorre pela mão”, então, não se pode deixar passar uma
oportunidade dessas.
Eu tinha planos, muitos planos, mas aí, minha rotina de
leitura foi para cucuias, atrasei o final de Agosto e consequentemente, o
resto.
Mas, aqui estou eu, antes tarde que nunca. A Lu, já está
planejando 2015, um projeto que vou encampar COM CERTEZA, então, “simbora” aqui
acabar 2014, pra não deixar nada pela metade.
Agosto
Livro Policial – Sete de Paus, do Mário Prata, pq adoro o MP.
É a história de 3 assassinatos que ocorrem com o mesmo
“modus operandi”: Um homem grande e gordo, é morto, tem o pênis cortado e
colocado na boca, ao lado de uma carta de baralho, um 7 de paus. Aí o detetive
Fioravanti e seu assistente Darwin Matarazzo entram em cena para elucidar o
caso.
No frigir dos ovos, é uma leitura bem interessante e eu
gostei.
A página não poderia fugir do óbvio e aí tem alguns elementos de cassino e uma
carta de baralho.
Autor que não escreve
em inglês – As montanhas de Buda, de Javier Moro
O livro que escolhi originalmente não me agradou e eu
desisti. Vi esse na livraria, gostei da capa e da resenha, e aconteceu uma
coisa sensacional, que me alegrou muito. A vendedora da livraria me deu
indicação desse autor, dizendo que já tinha lido outros livros dele e que era
muito bom. Como, na maioria das vezes, os atendentes na livraria não fazem a
menor ideia do que estão vendendo, não conhecem autores e não têm indicação pra
dar, essa me ganhou.
O livro é sobre a anexação do Tibete pela China, nos anos 50
e a luta pela liberdade de expressão e independência, do povo tibetano. A história
foca em duas monjas, Yandol e Kinsom, injustamente presas, e torturadas barbaramente
pelo governo chinês. Ao saírem da prisão, sua única opção é se unir ao Dalai
Lama no exílio, em Dhamrasala, na Índia. Para isso, é necessário atravessar as
geladas montanhas do Himalaia. Uma saga de superação, força interior, e
vontade. Muito legal.
É uma página asséptica, clean, pra fazer jus à filosofia dos
monges, onde “aprender a viver é aprender a desapegar...”
Setembro
Livro que abandonei
– O apanhador no campo de centeio de
J.D. Salinger.
Um livro que comecei a ler há muito tempo e não lembrava
mais pq tinha abandonado. Após iniciar a (re)leitura, rapidamente, eu lembrei:
um livro chatíssimo, onde nada acontece.
Um adolescente americano, de posses, mas totalmente rebelde
(sem causa, na minha opinião), que é expulso do colégio interno onde estuda
(mais um) e fica remoendo suas memórias.
O meu interesse em lê-lo era por conta das resenhas que eu
tinha visto : um clássico da literatura americana, um ícone, referencia de
leitura, mimimi,mimimi...
Uma chatice e a página, pra combinar, ficou tão chata quanto...
Livro do meu autor
favorito que ainda não li – Da preguiça, como método de trabalho, de Mário
Quintana.
Uma delícia, a leitura desse livro. Momentos poéticos,
singelos, muitas emoções, um oásis no meio de tantas agruras da vida moderna.
Enchi a página de coisas lúdicas, como nuvens, pipas, cataventos, pra ficar uma
coisinha fofa.
Espero ter conseguido.
Outubro
Livro que me fez
chorar – Como eu era antes de você, de
Jojo Moyes
Na realidade o livro que eu tinha escolhido era “Marley e
eu”. Eu li e tals, mas me caiu nas mãos o “Como eu era antes de você”, da Jojo
Moyes.
Impossível não falar dele. Você fica hipnotizada e só quer
ler,ler,ler, sem parar. Isso vale para todos os livros da Jojo, descobri depois
que li, “A garota que vc deixou para trás”, “A última carta de amor” e “A casa das Marés”.
Fiquei tocada por esse livro, pela inevitabilidade de certas
coisas, sobre as quais não temos controle, de como tudo pode mudar em segundos,
sem que se possa fazer nada.
A história de Will e Louisa é sensível e singela, faz vc
pensar e repensar alguns aspectos da sua vida.
Chorei aqui e ali, pontualmente, mas não é preciso ter um
Mississipi de lágrimas para que vc se sinta tocado. Ficou mais aquela sensação
de melancolia, nostalgia de alguma coisa.
Adorei e fiquei
impregnada pelo livro. Quando acabei a leitura, fiquei uns 3 dias só pensando e
sem conseguir começar outro livro.
Já li outros 3 livros dessa mesma autora e cada vez fico
mais apaixonada por ela.
Livro que marcou sua
adolescência - Pollyanna, de Eleanor Porter
Escolhi Pollyana, e reli com muito prazer. Uma história
cheia de otimismo, boas intenções, sentimentos alto astral.
Às vezes, a gente para e pensa se é mesmo possível, um mundo
assim, com tanta gentileza.
Ainda mais, nos tempos atuais, onde não se consegue escapar
ileso, pelo simples fato de se ter uma opinião diferente de uma parcela da
população.
Mas, a (re)leitura valeu a pena, assim como valem todas as
leituras.
Como era um livrinho fácil e rápido, aproveitei e botei na
roda, “A marca de uma lágrima” do Pedro Bandeira, pra completar o ciclo
infanto-juvenil.
Novembro
Livro com temática
masculina – A última grande lição, de
Mitch Albom
Esse livro já tinha lido, mas eu o escolhi, pq é narrado
pela pessoa do jornalista Micth Albom, contando sua troca de experiências com
Morrie Schwartz seu amado professor na
universidade, e que foi diagnosticado com ELA.
Mesmo em uma vertiginosa decadência física, Morrie se mantém
otimista e com uma visão positiva do que deve ser a nossa vida e nossos
relacionamentos com família e amigos. A ênfase que ele dá é para como devemos
nos manter atentos para não fazer nossa vida ser sem sentido e cheia de formalidades
que não levam a nada.
As terças com Morrie, que é o dia que eles escolheram para
conversar e vem a ser o título do livro em inglês, se tornam muito importantes
na vida de Mitch, gerando uma verdadeira mudança em sua vida atual. A página, tenta refeletir o papel de Morrie,transbordando cards com "frases e pensamentos",
Livro Chick Lit – O diabo veste Prada, de Lauren Weisberger
Já tinha assistido ao filme, mas ler o livro é outra
conversa.
Gostei muito mais do livro, já que podemos ter mais detalhes
das coisas e acontecimentos.
A impressão de futilidade e vazio que eu já tinha tido no
filme, se aprofundou com o livro. E a odiada Miranda Priestley do filme, é
muito pior no livro.
Uma leitura legal, de muito aprendizado.
Até que no fim das contas, os dois livros de Novembro são
afins, nos ensinam de duas formas distintas de valorizar o que realmente importa na nossa vida.
E aí aproveitei e fiz um encerramento no album, com a minha lista top 10, de favoritos.
Ufa !! deu trabalho,mas é uma atividade divertida e prazerosa e eu gostei muito de faze-la, tanto é que já estou, no projeto de 2015 !!!
É isso, finalizei meu album, primeiro projeto de longo prazo do qual é participo até o fim..
Que beleza !!!