Bem que eu queria não falar nada, mas deu não ó, foi mais
forte que eu.
Lá se vem mimimi...
Estou tentando participar de um grupo de leitura presencial,
um pessoal legal, que se reúne na
Livraria Cultura, na última terça de cada mês, com livros da editora
Intrínseca. A mediadora é a Alba, uma fofa, linda, cheia de energia e
criatividade.
Digo, estou tentando, pq só fui à primeira reunião, em
Março, quando descobri o grupo, e
exatamente quando a discussão girava em torno do blockbuster da minha queridinha
Jojo Moyes, “Como eu era antes de vc”. Fui e A-DO-REI, não vou mentir.
Muita gente jovem, o que é uma alegria, que faz a gente ver
o mundo com outros olhos, e sentir as coisas de outro jeito e ficar aberto às
novidades. Isso, na minha concepção é uma forma de se manter jovem eternamente.
Bem, deixando as filosofias de para-choque de caminhão de lado, vamos ao que
interessa, o livro que eles sugeriram para Abril.
Era “Estação Onze”, de Emily St. John lMandel, uma
distopia....
Oi?? Como?? Nunca ouvi falar de tal livro e nem de tal
autora, e uma distopia me dá brotoejas, tosse e rouquidão. Eita,eita,eita !!!
Correr ou encarar ??? Encarar, claro, pq tem negócio de “ui,ui,ui, lá vem o
bicho,não, que o bicho aqui sou eu...”
Lá se vai eu, atrás do danado. Comecei a ler assim
devagarzinho, cheia de medos e ideias preconcebidas, entremeado com os outros
dois de outros projetos (sempre leio três ao mesmo tempo pra dar uma
movimentada), e aí.... bomba,bomba,bomba...
Fui fisgada, inexoralvemente (adoro essa palavra), pela
ideia, simples pra xuxu, pela história bem contada, pelos personagens bem
construídos, pela meta história, pq tem uma história dentro da outra, e, quando
me dei conta que tinha aqueles entremeios de história correndo no paralelo que
vão se encontrar num infinito, bem ali, PIREI NA BATATINHA, pq eu adoro esse
tipo de coisa.
Gente, muito legal... em linha gerais, sem spoiler, que eu
sou doida, mas num sou louca, o mundo como a gente conhece, se acaba numa,
pasmem senhores, epidemia de gripe !!! sim,
isso mesmo, gripe. Rapidamente as coisas se deterioram, as pessoas morrem, e a
civilização como a gente conhece, desmorona. Claro que existem os sobreviventes,
e a forma como esses sobreviventes vão seguir em frente é que o legal. Montam
uma caravana itinerante que vai, de cidade em cidade (ou o que restou delas)
tocando música clássica e representando Shakespeare. Por quê ??? Porquê,
“sobreviver não é o bastante”.... Caraca, moleque !!!!!
Serviu para eu finalizar essa besteira de dizer que não
gosto de distopias. Na realidade, eu tenho é medo. Pq tem umas, como esse livro,
em que tudo é factível, pode normalmente acontecer e isso assusta pra caramba.
Outro dia mesmo, nós, mundo, enfrentamos epidemia de SARS, de H1N1, Gripe
Suína, Ebola e similares... Assustador realmente. E ver que todo o verniz e
educação vão embora quando se trata de simplesmente ter o que comer no outro
dia. Aquele lance lá de o “homem ser o lobo do próprio homem”, celebrizada pelo
Thomas Hobbes,filósofo inglês.
Fiquei penalizada pq não pude ir pra reunião de discussão,
seria muito enriquecedora e animada, tenho certeza....Mas, a vida é assim e bola pra frente.
Me informei com a Alba e ela me disse que o livro de Maio é
“Simon vs a agenda do Homo Sapiens” de
Becky Albertalli, ficção.
Oi?? Como??
P.S – Já baixei o pdf.... JJ
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